Num futuro próximo, nossos cérebros terão capacidade ampliada. Seremos artificialmente inteligentes. Ou melhor, seremos híbridos.

Essa é a previsão de Ray Kurzweil, diretor de engenharia do Google.

Durante uma Conferência em Nova York (02/06/2015), ele explicou como o cérebro humano vai se ligar diretamente à nuvem com milhares de computadores, aumentando drasticamente a inteligência.

Nosso cérebro vai se conectar à nuvem via nanobots, minúsculos robôs de escala manométrica, feitos de cadeias de DNA.

Quanto maior e mais complexa essa nuvem, mais avançado será o nosso pensamento, o qual será um híbrido de biológico e não biológico. Em 2040, Kurzweil acredita que o pensamento será predominantemente não-biológico.

No futuro, seremos ainda capazes de fazer o back-up completo de nossos cérebros e permitir, se assim desejarmos, que nossas futuras gerações entendam o que se passava na nossa mente.

NanobotsMedo da inteligência artificial

Kurzweil, é reconhecido como um dos líderes mundiais de inovação. Nos anos 90, fez 147 previsões para 2009. Em 2010, revisou todas elas e constatou que 86% estavam corretas.

Ele argumenta que para aqueles preocupados que a inteligência artificial tome conta do mundo, nós temos um imperativo moral para continuar a desenvolver essa tecnologia, enquanto é feito o controle de potenciais perigos.

Na sua opinião, essa é a nossa natureza humana: transcendermos às nossas próprias limitações.

“A tecnologia é uma faca de dois gumes”, disse ele. “O fogo nos manteve aquecidos e ainda nos ajuda a preparar nossa comida, mas também queima nossas casas. Toda tecnologia tem oportunidades e perigos.”

Fonte: Kurzweil AI e The Independent.

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