[Poucos dias antes da publicação deste texto, um adolescente de 16 anos usando uma suástica entrou atirando em duas escolas no Espírito Santo. 4 pessoas morreram, 3 educadoras e uma estudante. Outras vítimas seguem em estado grave]

Algumas semanas antes do primeiro turno das eleições, eu e minha mãe brigamos por causa de política.

É muito raro termos qualquer conflito entre nós. Tanto eu quanto ela somos pessoas calmas e pacíficas.

Mais uma treta familiar na conta da campanha presidencial. Já nos resolvemos, está tudo bem, mas foi azedo.

Recentemente, uma pessoa foi excluída da comunidade do MoL também por conta de um posicionamento político.

Foi a primeira vez que tomei a decisão de excluir alguém de uma comunidade de aprendizagem que eu conduzo.

E, embora a forma e a velocidade dessa deliberação não tenham sido ideais, eu continuo com o entendimento de que ocorreu algo grave ali.

Mas por quê? Será que não é exagero?

“As pessoas têm o direito de expressar suas visões políticas”, você poderia me dizer. “Além disso, estamos em um cenário de muita polarização”, você talvez completaria.

Nem toda visão pode ser expressada.

O fascismo e o nazismo, por exemplo, não podem. O racismo, idem, tampouco o machismo/sexismo/misoginia, a homofobia/transfobia e a xenofobia.

Corroborar essas ideologias, ainda que por conta de alienação ou manipulação, significa perpetuar opressões dirigidas a certos grupos, especialmente aqueles minorizados historicamente.

Em bom português: você não pode continuar reproduzindo essas coisas, pois isso fará outras pessoas sofrerem.

Mesmo se for “na zoeira”. Mesmo se for só entre amigos e amigas. Mesmo se parecer inofensivo (não é).

“Mas isso é porque estamos em um momento muito polarizado”.

Infelizmente, a ideia de polarização tem sido utilizada como uma maneira de mascarar a escalada de fenômenos muito graves na sociedade: as ideologias de ódio mencionadas acima.

Quando imaginamos um cenário de polarização, isso dá a entender que temos dois pólos igualmente legítimos no jogo.

Brasil e Argentina na final da Copa do Mundo seria um exemplo de polarização.

Mas fascismo e democracia, não.

A crença na polarização cria uma falsa equivalência, e isso acaba legitimando discursos e ações que não podem ser legitimadas em uma sociedade democrática.

Se a intolerância for tolerada, ela acabará nos destruindo.

Essa ideia ficou conhecida como o paradoxo da tolerância de Karl Popper.

Neste texto, eu faço um apelo a educadores e educadoras: precisamos pensar seriamente essas questões.

Vem comigo?


Eu venho tentando me informar e me posicionar sobre esses temas todos.

Pela necessidade, mesmo.

São assuntos complexos e particularmente tentadores de se tentar simplificar de maneira grosseira – é o que Nora Bateson chama de “reducionismo”.

Geralmente, a compreensão que se tem sobre racismo, por exemplo, é focada em atos individuais: o momento em que alguém xinga uma pessoa negra de “macaco”, por exemplo.

É preciso ampliar nossa lente para descobrir que o fenômeno do racismo, assim como vários outros tipos de discriminação, é um fenômeno estrutural.

Em 10 minutos, o professor Silvio Almeida destrincha o que isso significa:

Em resumo, o que ele afirma é que o racismo não é uma anomalia, e sim um modo de enxergar e atuar nas relações produzido pelas próprias estruturas sociais nas quais estamos inseridos.

Com o tempo, nós aprendemos a naturalizar esse fenômeno.

Não nos assustamos mais com as mortes de jovens negros nas favelas. Ou com o aumento desproporcional da violência contra mulheres negras. Ou com a ausência de pessoas negras na novela, na política ou na universidade.

É algo conjuntural e sistêmico, que atua por todos os lados produzindo determinadas formas de socialização – com reflexos na política, na economia, na cultura, nos macro e microespaços sociais e nas nossas subjetividades.

Em uma sociedade estruturalmente opressora, o racismo é algo normal. Esperado. “Natural”.

Assim também ocorre com o machismo, por exemplo, e com várias outras categorias de opressão.

Por isso mesmo é tão importante se posicionar. Mesmo que isso custe a nós uma redução nos nossos privilégios.

Mesmo que isso nos faça perder seguidores e seguidoras. Mesmo que algumas pessoas se sintam desconfortáveis ao olhar para essas pautas. Mesmo que isso cause momentos de crise, como ocorreu na relação com minha mãe e no MoL.


Mas e o fascismo, onde entra nessa história?

Não tenho o intuito de contextualizar profundamente o termo aqui – a conversa é longa –, mas é importante fazer uma breve recapitulação histórica e conceitual.

O fascismo como movimento político surgiu na Itália na década de 20, dentro do espectro da extrema-direita e com raízes profundas no patriarcado.

Após a Primeira Guerra Mundial e com a ascensão da Revolução Russa, parcelas mais reacionárias da sociedade não estavam contentes com a conquista de direitos e os novos papéis assumidos por grupos marginalizados como mulheres, pessoas negras e demais grupos racializados, migrantes, judeus e judias etc.

Desde o começo, o fascismo – que serviu de inspiração para o nazismo anos depois – mirou em um inimigo muito claro: o comunismo/socialismo.

Talvez por enxergarem nesses movimentos toda a “perversão moral” (e toda ameaça aos seus privilégios culturais e econômicos) que queriam extirpar.

Um dos maiores estudiosos do fascismo, o historiador e cientista político Robert Paxton, caracteriza o movimento da seguinte forma:

“Para Paxton, o fascismo pode ser definido como um comportamento político marcado por uma preocupação obsessiva com a decadência e a humilhação de um grupo social, tido como vítima; um partido de base popular formado por militantes nacionalistas; uma cooperação ambígua com elites tradicionais; um repúdio às liberdades democráticas; limpeza étnica (havia perseguição a judeus e a membros da etnia roma – conhecidos popularmente como ciganos – tanto no nazismo quanto no fascismo, por exemplo); expansão internacional violenta; e desrespeito às leis e à ética”.

Na verdade, existem diferentes definições de fascismo. O termo é escorregadio, então é preciso cuidado.

Uma rápida busca no Google sobre o tema, por exemplo, retornou o seguinte resultado:

“Fascismo: qualquer um que não reze a cartilha da esquerda”.

Fica nítido a partir dessa irônica “definição”, evidentemente raivosa e equivocada, o medo primordial que originou a ideologia fascista no início do século XX.

A “cartilha da esquerda”, na verdade, representa o avanço dos direitos humanos e sociais. A possibilidade de existência digna de grupos minorizados. Uma sociedade mais humana, igualitária e livre para todas e todos, e não apenas para os mais privilegiados.

Não são apenas as pessoas de esquerda a desejarem isso.

Nos últimos anos, políticos e movimentos neofascistas estão se multiplicando ao redor do mundo, inclusive chegando ao poder em muitos casos: Donald Trump (EUA), Narendra Modi (Índia), Viktor Orbán (Hungria), Recep Tayyip Erdogan (Turquia), ISIS (Estado Islâmico), Rodrigo Duterte (Filipinas) e Jair Bolsonaro (Brasil).

Em vários países, essa ideologia opera a partir da discriminação e de discursos de ódio.

Nesse sentido, o racismo, o machismo, a homofobia e a xenofobia são justificados, uma vez que as lutas de negros e negras, mulheres, pessoas LGBTQI+ e estrangeiras por direitos constituem as “ameaças da esquerda” à ordem social dominante.

O fascismo abre caminho para tais opressões por meio não só da repressão e do culto ao autoritarismo militarizado, como também através da criação de narrativas que menosprezam e incitam o ódio direcionado a esses grupos.

E, claro, muita manipulação.

Na última década, ideologias neofascistas têm encontrado solo fértil para crescerem no terreno das mídias sociais (Facebook, Whatsapp, Twitter etc).

Notícias falsas, conteúdos manipuladores e discursos baseados em ódio tornam-se extremamente populares nessas plataformas.

E isso não apenas engorda a receita das empresas controladoras dessas mídias, que lucram com mais anúncios, como beneficia quem se dispõe a se apropriar dessa “máquina de mentiras” para fraudar eleições, incitar guerras e radicalizar apoiadores e apoiadoras.

Casos como a da Cambridge Analytica nos EUA e do “gabinete do ódio” no Brasil são exemplos concretos disso.

As grandes empresas de tecnologia não vão se regular sozinhas. É preciso haver regulamentação para conter a escalada de manipulação digital.

Diante disso, como lidar com um cenário tão desafiador?

De certo modo, percebo que o fascismo – assim como as opressões estruturais – também está sendo cada vez mais naturalizado.

Eu moro na rua de trás de um quartel do exército. Desde o fim do segundo turno das eleições, um grupo de manifestantes está na porta do quartel clamando por um golpe de estado.

Isso não está acontecendo apenas na minha cidade. Trata-se de um movimento organizado, que até tenta se disfarçar de manifestação orgânica, mas que possui financiamento empresarial, banheiro químico e diretrizes bem definidas.

A manipulação, nesse caso, se dá a partir da contínua geração de expectativas nos “fiéis”. De tempos em tempos, alguém dentro do movimento aparece anunciando uma “grande revelação” que está para acontecer.

A espera pela salvação daqueles e daquelas que, mesmo do alto de seus privilégios, se sentem como vítimas, é um elemento típico do fascismo. Aconteceu na Alemanha de Hitler – com a lenda da “facada pelas costas” – e, mais recentemente, nos Estados Unidos de Trump com “a grande mentira” (“the big lie”).

O fenômeno golpista que ocorre hoje no Brasil, cujo combustível é uma avalanche de notícias falsas, messianismo e teorias da conspiração não pode ser normalizado em uma democracia.

É crime previsto no Código Penal, artigo 286 – incitação de animosidade entre as Forças Armadas e os poderes constitucionais.

Ainda assim, muita gente não entende a gravidade do que está acontecendo.

Considerando tudo isso, não é a primeira vez que vejo o termo “desnazificação” sendo utilizado para se referir ao que é necessário neste momento no Brasil.

O programa Greg News, apresentado por Gregório Duvivier, abordou recentemente o tema:

Desde fazer um brinde com um copo de leite em uma live – referência a uma simbologia nazista – a afirmar que um gesto de supremacia branca feito por um apoiador era “bacana”, Jair Bolsonaro vem fazendo vários acenos ao neonazismo no país.

E não é de hoje.

Por isso, é preciso sublinhar: Jair Bolsonaro e o bolsonarismo possuem nítidas influências neofascistas e neonazistas.

Em uma democracia, isso não pode ser tolerado.

Algumas boas fontes caso você queira se aprofundar no bolsonarismo a partir desse prisma são:

Vídeo: O que faz de Bolsonaro um fascista? (Meteoro)

Texto: Bolsonaro e o nazismo; não é fake! (Jornalistas Livres)

Livro: A Ascensão do Bolsonarismo no Brasil do Século XXI (Cesar Calejon)


Esses dias, eu estava escutando a entrevista com o Silvio Almeida no podcast do Mano Brown.

Uma coisa que ele disse me marcou:

“Se você é do Direito e não compreende o racismo, então você não entende muito de Direito. Se você é economista e não entende sobre racismo, então você não pode ser um bom economista. Pois o racismo é um fenômeno estrutural e estruturante de todas as relações sociais”.

A partir dessa fala do Silvio Almeida, fiquei com uma reflexão na mão:

E nós, educadores e educadoras, qual o nosso papel diante não somente do racismo, mas também das demais opressões estruturais e do neofascismo?

O que precisamos compreender? O que devemos fazer a respeito, especialmente nos contextos educacionais em que atuamos?

Longe de mim querer criar um manual para temas tão complexos.

Além disso, como homem branco cis de classe média alta, minha visão sobre tudo isso é – e sempre será – limitada.

Ainda assim, acredito que existem três aspectos a serem considerados:

1. Conscientizar-se

Se tem uma pessoa que não pode se alienar, essa pessoa é o educador ou a educadora.

É preciso se informar sobre como essas ideologias opressoras funcionam, especialmente a partir dos pontos de vista histórico, sociológico e psicológico.

Isso não significa “doutrinação de esquerda” ou de qualquer outro espectro político. É uma responsabilidade que nós como pessoas educadoras temos, uma vez que, nos contextos educacionais em que atuamos, existem sujeitos que desde sempre foram e são alvo de opressões.

Tomemos o feminismo como exemplo.

Uma educadora ou educador não pode reproduzir a falácia de que o feminismo busca a perversão da sociedade e a destruição da família.

Qualquer pessoa que estude um pouco verá que a busca do movimento feminista é a igualdade social e de direitos entre homens e mulheres.

O desafio atual no que se refere à conscientização sobre essas pautas é que, embora haja uma infinidade de informações e conhecimentos disponíveis, é cada vez mais difícil “separar o joio do trigo”.

Estratégias de manipulação como o negacionismo e o revisionismo histórico, por exemplo – uma tentativa de se forjar a História bastante utilizada por grupos de extrema-direita – são cada vez mais comuns.

Isso sem falar nas fake news que jorram de todas as mídias, é claro.

Por conta disso, não basta se informar – é preciso “se formar”.

Isso significa buscar letramento em cada uma dessas pautas, alfabetizar-se nelas e diversificar seu pensamento, inclusive se abrindo para colorir seu repertório não apenas com referências diversas (de mulheres, pessoas negras e indígenas, pessoas queer e autores e autoras fora do eixo Estados Unidos/Europa), mas também com outras epistemologias e visões de mundo.

O vídeo abaixo – uma interpretação musical a partir de um texto da autora Grada Kilomba – é uma boa provocação inicial nesse sentido:

Em pleno século XXI, não dá para uma pessoa educadora simplesmente ignorar esses temas.

Caso isso aconteça, o risco é prejudicar o aprendizado de muitas pessoas, especialmente aquelas pertencentes a grupos minorizados, além de perpetuar os sistemas de opressão.

2. Posicionar-se e Agir

Só o conhecimento não basta.

Precisamos nos posicionar ao lado das pessoas e grupos que, sistematicamente ao longo da história, vem sendo oprimidos.

Certa vez, houve uma discussão sobre colonialismo em um dos grupos do MoL. Diante de uma pessoa branca que suavizava a exploração sofrida pelos povos negros e indígenas, uma mulher negra se indignou e insultou essa pessoa.

Houve um pedido para que nós expulsássemos a mulher por conta do insulto. Mas não foi isso que fizemos.

“Não confunda a reação do oprimido com a violência do opressor”. (Malcolm X)

O episódio serviu para aprofundarmos o debate sobre colonialismo e racismo na comunidade. E este é apenas um exemplo de como nós, educadores e educadoras, podemos nos posicionar.

Expressar-se a favor de grupos desprivilegiados e buscar entender os contextos por trás das estruturas de opressão não pode ser motivo de vergonha. Tampouco pautar esses assuntos, dentro e fora de nossas comunidades educacionais.

Somente assim será possível caminhar rumo a uma cultura realmente inclusiva.

As opressões estruturais não dão trégua – elas agem sorrateiramente, como um líquido corrosivo que se infiltra entre os escombros de uma sociedade desigual.

Quer você seja professor ou professora, facilitador ou facilitadora ou uma liderança, é importante se preparar para agir quando situações envolvendo essas ideologias surgirem – porque isso com certeza vai acontecer.

Além de todo o conhecimento a ser construído sobre o assunto, pra mim o aprendizado mais fundamental nessa preparação é a humildade (também conhecida como disposição para errar).

Ou seja: esteja preparado ou preparada para dar passos em falso.

Ao agir nesses casos, é necessário conjugar firmeza e leveza, tempestividade e acolhimento. Dificilmente conseguiremos chegar às respostas mais adequadas sozinhos ou sozinhas.

Sobretudo, aprenda a escutar o que as vozes historicamente silenciadas dizem. E, por favor, não caia no mito de que são os grupos minorizados os únicos responsáveis pela sua emancipação.

Quem detém privilégios precisa lutar junto. Como Paulo Freire fez.

E, mesmo que nenhuma situação específica ocorra, aprenda também a perceber as opressões difusas: mulheres sendo interrompidas e falando menos, pessoas negras excluídas de espaços de poder, simbologias nacionais que pertencem a todas e todos sendo capturadas por grupos radicalizados etc.

A ação também deve se dar diante desse tipo de acontecimento.

3. Educar

Não dá pra ficar só na nossa bolha.

Em um contexto de desinformação generalizada e reiteradas manobras de manipulação e alienação, é importante apoiar outras pessoas no desenvolvimento da sua capacidade de pensar essas questões.

Faça perguntas problematizadoras, compartilhe referências, evidencie a necessidade de se aprender mais sobre tudo isso, promova grupos de estudo, conversas, experiências…

Existem inúmeras formas de educar para o antifascismo, o antirracismo, o antimachismo, a anti-homofobia/transfobia e a antixenofobia.

Prefira aquelas que consigam tratar essas pautas com a complexidade que lhes é inerente, evitando reducionismos.

A humanidade foi e continua sendo atravessada por ideologias opressoras há milênios. É algo que nos constitui como povo, como cultura – infelizmente. Compreendê-las é o mínimo.

Na educação escolar tradicional, é muito comum que os currículos apresentem o conhecimento de maneiras que reproduzem as opressões estruturais.

Quando a criança aprende sobre filosofia, por exemplo, quase não se fala sobre as filósofas e filósofos do continente africano – que são inúmeros.

Nas aulas de história, ainda se repete a ideia de que Cabral “descobriu” o Brasil.

Nas de português e literatura, as crianças ficam reféns do estudo alienado de orações coordenadas assindéticas, e também de obras escritas quase somente por homens brancos.

É também nosso papel como educadores e educadoras questionar tudo isso e apresentar outros caminhos no âmbito da educação formal, seja na escola ou na universidade.

Como ativista da aprendizagem autodirigida que sou, sigo acreditando que qualquer pessoa, não importa a idade, deveria ter o direito de decidir sobre o seu próprio aprendizado.

Isso já resolveria o autoritarismo dos currículos obrigatórios.

Mas é claro que essas decisões não se dão “no vácuo”. Só se pode escolher aquilo que se sabe existir.

É aí que entra o nosso papel como pessoas educadoras e também das nossas comunidades de aprendizagem: o de anunciar a existência daquilo que – e de quem – sempre foi invisibilizado.

Ensinar a pensar nunca foi tão importante. E a pensar certo, como diria Paulo Freire.

Obs. 1: “pensar certo” para Paulo Freire significa a construção de um pensamento libertador que se posicione contra todas as formas de opressão, visando a transformação social. Não tem nada a ver com “certo” e “errado” no sentido tradicional.

Obs. 2: embora eu tenha focado em algumas categorias específicas de opressão no texto, é importante mencionar que elas não são as únicas. Capacitismo, etarismo, gordofobia, adultismo e bullying são outros exemplos. É fundamental que educadores e educadoras se conscientizem, se posicionem e eduquem outras pessoas sobre todas elas.


Coleção de referências para expandir o pensamento sobre ideologias de ódio

Antifascismo:

Bertolt Brecht

Robert Paxton

Cesar Calejon (bolsonarismo)

Antirracismo:

Djamila Ribeiro

Grada Kilomba

Silvio Almeida

Antimachismo/feminismo:

bell hooks

Valeska Zanello

Chimamanda Ngozi Adichie

Anti-homofobia:

Laerte Coutinho

Renan Quintalha

Lillian Faderman

Antixenofobia:

Durval Muniz (ódio a pessoas nordestinas)

George Makari

As opiniões e pontos de vistas expressos nesse presente texto são do autor.

Ilustração da capa: Brian Stauffer

Alex Bretas

Alex Bretas é escritor, palestrante e especialista em aprendizado autodirigido e lifelong learning. É o idealizador do MoL, uma comunidade de aprendizagem autodirigida, e coautor do livro Core Skills: 10 habilidades essenciais para um mundo em transformação. Colabora com as empresas na redefinição da sua cultura de aprendizagem e com os indivíduos na sua capacidade de aprender a aprender. Saiba mais em www.alexbretas.com

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