Melhor participar do que deixar à revelia e fugir do controle. Essa foi à constatação de Elon Musk, da Tesla, Peter Thiel, do PayPal e Reid Hoffman, do LinkedIN, que juntos criaram o OpenAI, um centro de pesquisa sobre Inteligência Artificial com o propósito de beneficiar a humanidade

Musk, em particular, já declarou várias vezes o seu receio de que a inteligência artificial possa ser mais perigosa do que as armas nucleares. O seu medo é que estas máquinas possam se voltar contra os seres humanos. Por isso, a OpenAI parece ser, em parte, um esforço, para participar e “controlar” o desenvolvimento dessa nova tecnologia.

A ideia do OpenAI começou a ser discutida neste ano entre Musk, Hoffman, Thiel e Sam Altman, presidente do grupo de investimentos YCombinator. Basicamente, Musk (e o grupo) concluiu que “seria melhor não ficar à margem, mas sim fornecer a estrutura necessária para aquelas pessoas que se preocupam profundamente com o desenvolvimento da inteligência artificial de forma segura e benéfica”.

O grupo planeja investir US$ 1 bilhão nos próximos anos, mas já eles já adiantam que vão desembolsar apenas um pequeno porcentual desse valor nos primeiros anos e irão registrar a OpenAI, como uma entidade sem fins lucrativos.

O objetivo de longo prazo será criar uma “inteligência artificial geral”, uma máquina capaz de realizar qualquer tarefa intelectual de um ser humano, segundo Musk. Ele também destacou que o foco do projeto serão tecnologias que aumentem a capacidade das pessoas, em vez de substituir os seres humanos.

O diretor de pesquisa da Open AI será Ilya Sutskever, especialista do Google em aprendizado de máquinas. Greg Brockman, ex-diretor de tecnologia do Stripe, será o diretor de tecnologia. O grupo vai começar com sete pesquisadores que se destacaram em universidades como Stanford e Berkeley.

 

Fonte: Popsi

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