Muito em breve, caberá aos robôs o papel de contratar e demitir funcionários no maior fundo hedge do mundo, a Bridgewater Associates LP.

A Bridgewater que hoje administra mais de US$ 160 bilhões para 350 dos maiores e mais sofisticados clientes institucionais globais, está desenvolvendo secretamente uma inteligência artificial com o objetivo de melhorar sua eficiência, “sem que as emoções humanas atrapalhem”.

De acordo com o Daily Mail, o fundador Ray Dalio quer criar um novo modelo de negócios onde a maioria dos funcionários seja programadores e as decisões sejam tomadas pelos computadores.

Dalio formou uma equipe secreta, chamada Systemised Intelligence Lab para trabalhar nesse projeto no início de 2015. A equipe é supervisionada por David Ferruci, um renomado desenvolvedor que criou o supercomputador Watson da IBM.

Sistema de pontuação

Os funcionários da Bridgewater já estão sendo convocados a classificarem uns aos outros usando um sistema eletrônico chamado Dots. As pontuações são registradas em “cartões de beisebol” que mostram os pontos fortes e fracos de cada colaborador.

Eles também usam um programa chamado O Contrato para ajudar a definir metas e controlar o atingimento dessas metas.

Princípios de Ray Dalio transformados em comandos autônomos. (Crédito: The Wall Street Journal)

 

Essa é visão robótica de Dalio para o futuro de sua empresa. Nos próximos 5 anos, ele quer que as máquinas sejam responsáveis por três quartos de todas as decisões…

Isso inclui encontrar a equipe certa e administrar os conflitos e divergências entre diferentes grupos.

Sim, o setor financeiro tem que se preparar para perdas de emprego nos próximos anos a medida que os algoritmos passam a substituir pessoas.

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