A chegada da Quarta Revolução Industrial, ou o progresso digital em ritmo acelerado, está transformando a maneira como trabalhamos – e as pessoas terão que manter suas competências e habilidades no mesmo ritmo destas mudanças.

Acontece que fica cada vez mais difícil manter esse ritmo em sintonia com as necessidades dos empregadores, de acordo com dados recentes da OCDE.escassez de competências

Há 15 países em dificuldade e a escala do problema varia em cada país, mas o Japão é, de longe, o mais problemático: 81% das empresas (com 10 ou mais empregados) têm dificuldade para encontrar funcionários qualificados.

O Brasil está em 3º lugar na escala do problema: 63% das empresas (com 10 ou mais empregados) não conseguem encontrar funcionários qualificados.

Dos trabalhadores pesquisados pela OCDE, 45% acreditam que não possuem as habilidades necessárias para realizar o seu trabalho de forma eficaz. Isto foi destacado como uma questão importante no México, no Japão e na Coreia.

Apenas 3 em cada 10 entrevistados acreditam que possuem as habilidades certas para exercer um cargo com um nível maior de exigência.

De acordo com o relatório da OCDE, a dificuldade para encontrar pessoas com as competências necessárias é mais comum no setor da indústria transformadora.

Novas habilidades

À medida que os computadores ficam cada vez mais inteligentes e passam a realizar tarefas antes feitas pelas pessoas, essas terão que desenvolver habilidades que lhes dêem vantagem sobre as máquinas, como por exemplo, o pensamento crítico e a criatividade.

O relatório The Future of Jobs, revela que até 2020, mais de um terço das habilidades que atualmente são consideradas importantes terão mudado.

10 Top habilidades

O relatório da OCDE menciona que a única maneira de resolver este problema é através do investimento nestes conjuntos de habilidades e alerta aos empresários, líderes e governos para que tenham uma atitude proativa no sentido de ajudarem as pessoas a desenvolver isso.

Não será um caminho fácil. Mas, as empresas devem considerar que não poderão contar só com as máquinas. Elas precisam de pessoas que lidem com esse novo ambiente de trabalho.

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