Diferente da realidade virtual, em que a pessoa é colocada em um ambiente à parte, a realidade aumentada (RA) adiciona elementos virtuais ao ambiente físico em tempo real. Então, dá para você imaginar as possibilidades dessa tecnologia aplicada à saúde e à medicina?

As possibilidades são muitas. Por exemplo, um novo sistema que vai ajudar médicos a visualizar o que está dentro do corpo sem ter que usar um bisturi.

Chamado ProjectDR, esse sistema desenvolvido na Universidade de Alberta, no Canadá, projeta imagens de tomografias computadorizadas e de ressonância magnética, diretamente na pele do paciente.

ProjectDR demonstrado em um manequim (crédito: Universidade de Alberta)

 

A tecnologia utiliza o motion capture, semelhante como é feito nos filmes. Câmeras infravermelhas rastreiam marcadores invisíveis (para a visão humana) no corpo do paciente, para que o sistema rastreie a orientação do corpo, e assim, as imagens projetadas acompanhem os movimentos do paciente.

O sistema também pode apresentar imagens segmentadas – por exemplo, apenas dos pulmões ou apenas dos vasos sanguíneos – dependendo do que o médico está querendo ver.

As aplicações variam desde a fisioterapia, cirurgia laparoscópica ao planejamento cirúrgico. De acordo com Pierre Boulanger, PhD e professor do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Alberta, eles planejam testar o ProjectDR em uma sala de operações simulando uma cirurgia.

Boulanger também disse que eles planejam conduzir estudos-piloto para testar a usabilidade do sistema para procedimentos de quiropraxia e fisioterapia. Uma vez que esses estudos tenham sucesso, o próximo passo será conduzir estudos-piloto cirúrgicos reais.

UAlbertaScience | ProjectDR vídeo demonstrativo.

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