Como será o futuro do transporte?
Quatro revoluções estão previstas, de acordo com o futurista e inovador Peter Diamandis:
1- Carros autônomos
2- Tele-presença e robôs
3- Hyperloop (alta velocidade)
4- Transporte aéreo ponto-a-ponto
Sem dúvida, o futuro do transporte será mais rápido, mais barato, mais seguro, mais limpo e mais divertido. Vamos falar disso mais detalhadamente, aqui no O Futuro das Coisas, em breve.
Enquanto essas revoluções estão em curso, quem possui um carro precisa dirigir de forma convencional, enfrentar engarrafamentos e ter muita atenção para evitar acidentes.
Afora a atenção que o motorista deve ter, pode acontecer de ele sofrer repentinamente um ataque cardíaco ou cair no sono ou mesmo perder a consciência enquanto está dirigindo.
Especialistas em trânsito afirmam que cerca de 25% de todos os acidentes de carro são causados por fadiga extrema. O “micro-sono” combinado aos ataques cardíacos são as principais causas, excedendo o número de acidentes causados por drogas e álcool.
Sensor anti-fadiga
Já existem sistemas que detectam a fadiga do motorista através da análise do rosto.
No entanto, há uma novidade exclusiva para o mercado automotivo que dará mais segurança aos carros.
A empresa de engenharia alemã Hoffmann + Krippner projetou um sensor que percebe o estado de alerta do motorista.
Este sensor fica dentro do volante e reconhece quando alguém está fatigado, passa mal ou adormece durante a condução.
O que o volante faz é monitorar a aderência das mãos do condutor.
A tecnologia baseia-se no fato de que quando as pessoas dirigem e estão alertas, elas aplicam pressão constante sobre a direção ou movimentam as mãos em torno dela.
Se o motorista cair no sono ou ter um ataque cardíaco essa pressão vai diminuir e as suas mãos passam a se movimentar menos.
O sensor da Hoffmann+Krippner no interior do volante percebe quando as mãos estão se movendo menos, desencadeando um protocolo de segurança para acordar o motorista ou tomar medidas corretivas.
Como funciona
Esse novo sensor, chamado Sensofoil®, consiste numa tira fininha aplicada ao interior do aro de um volante, abaixo do couro ou outro material que o reveste. Essa tira é constituída por finas camadas, com uma fraca corrente elétrica que corre através delas.
Quando a pressão das mãos é aplicada, isso faz com que as camadas se toquem umas nas outras, criando um curto-circuito entre elas.
Um microprocessador mantém o controle da intensidade e da frequência e estabelece um padrão de condução típico para cada motorista. Caso o motorista desvie desse padrão de forma significativa, o carro irá alertá-lo para acordar e encostar.
Segundo a Hoffmann+Krippner, sua tecnologia é superior a outros sistemas que são menos sensíveis a fatores como sujeira, suor e mudanças de temperatura. Ou seja, esse sensor funciona mesmo quando o motorista usa luvas.
Os sensores também são insensíveis à radiação eletromagnética e, portanto, ideal para os setores automotivo, aeroespacial e médico.
O futuro dessa tecnologia
Pode-se levar algum tempo para que estes sensores estejam presentes nos carros e, possivelmente, serão implementados primeiro nos automóveis de luxo.
Mas, com o avanço da tecnologia e a consequente redução de custos, iremos ver esse mecanismo de segurança nos carros com preços mais baixos.
Espera-se que essa tecnologia não apenas acorde o motorista, mas também assuma o controle da direção e conduza o veículo a uma parada segura. Em caso de emergência médica, o carro poderia até mesmo dirigir-se a um hospital mais próximo e mandar um alerta para as autoridades competentes.
Como diz Jens Kautzor, CEO de Hoffman+Krippner, estes sensores fornecem recursos e capacidades adicionais para uma gama diversificada de produtos e soluções que podem ser oferecidos pela indústria automobilística.
Fonte: Hoffmann+Krippner
Que bom… Quero comprar um…