No início da era cristã, por volta dos anos 90, o Império Romano iniciou uma onda de opressão e violência contra a comunidade judaico-cristã do Mediterrâneo. Esse clima hostil inspirou um dos perseguidos, João de Patmos, a escrever um conjunto de textos.
A obra de João, intitulada Apocalipse, compõe o último livro da “Bíblia”. Nela, ele faz uma análise econômica, política e social desse momento de conflito, e anuncia como será o fim daqueles dias: a vitória dos que sofriam, do bem sobre o mal.
A partir de então, o Apocalipse (apokálypsis, em grego, significa revelação) e outros textos do gênero – começaram a surgir, com suas interpretações e previsões acerca da data exata do fim do mundo. Essas previsões estão registradas nos diários e anotações de papas, pregadores, reformadores e cientistas.
A The Economist, criou o quadro abaixo, compilando todas estas previsões. Até agora, nenhuma se concretizou. A próxima foi prevista por Isaac Newton para acontecer em 2060. Excluindo os eventos que não temos nenhum controle, será que até lá a Humanidade já não conseguiu resolver os desafios mais complexos que poderão desencadear esse hipotético fim?