STAY HOME. SAVE LIVES.
FIQUE EM CASA. SALVE VIDAS
Dezesseis experts em saúde definiram orientações para esse momento em que a Covid19 se alastra. As orientações são voltadas para o contexto norte-americano, mas podem nos ajudar de alguma forma:
“Estamos preocupados com os profissionais de saúde.
A pandemia parecia tão distante apenas algumas semanas atrás.
Ninguém gosta de ficar isolado, em casa, entediado.
Você quer estar perto de amigos.
Dados e números que você escuta sobre o vírus parecem absurdos demais para acreditar.
Você se preocupa com seus vizinhos e com o impacto nas empresas e nos trabalhadores.
Você se sente saudável, mas quão pior pode ser essa gripe, afinal?
O COVID-19 está se espalhando e você não saberá se está infectado até já ter infectado outras pessoas. No momento, você não tem imunidade para evitar contrair a doença. É especialmente letal para pessoas mais idosas. Isso chegará às comunidades em ondas e será uma maratona, não uma corrida. E nossos hospitais não terão recursos suficientes – profissionais, leitos, ventiladores ou equipamentos de proteção – se os casos continuarem se espalhando tão rápido quanto na Itália.
Mas há algo importante que você pode fazer.
#StayHome”
Fique em casa, tanto quanto possível. Pode chegar à sua comunidade agora ou em breve. Até você ouvir o contrário, mesmo que não tenha sintomas. Isso significa evitar festas, bares, restaurantes, missas, culto. Evite qualquer aglomeração.
O QUE VOCÊ PODE FAZER?
Fazer caminhadas, comprar itens essenciais e ficar conectado à sua comunidade de amigos de forma online. Fique conectado de outras formas com entes queridos e amigos.
Mantenha-se informado sobre o que está acontecendo no seu bairro e na sua cidade.
Ofereça aos necessitados em sua comunidade alimentos, doações em dinheiro, itens de higiene pessoal.
Mantenha tudo o mais limpo possível.
Lave suas mãos. Frequentemente, abundantemente.
Se você for espalhar alguma coisa, que seja ajuda, compaixão e humor.
Acima de tudo, não entre em pânico. Lembre-se: como todos os surtos, isso também acabará.
Se você já foi infectado e se recuperou, é muito provável que esteja imune. Nesse caso, você pode auxiliar sua comunidade em espaços públicos onde outras pessoas não podem.
PARA OS GESTORES / POLÍTICOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS:
Priorize os mais vulneráveis da sua comunidade – os idosos e os doentes.
Feche temporariamente bares e restaurantes quando houver evidências de transmissão crescente na comunidade.
Trabalhe com o Congresso para dar apoio financeiro contínuo aos seus eleitores mais afetados, e com urgência.
Considere a suspensão temporária de todas as viagens aéreas comerciais e de trem.
Garanta a segurança e recursos necessários para profissionais de saúde. Eles devem ter a maior prioridade para equipamentos de proteção pessoal.
Torne prioridade a expansão rápida do teste COVID-19. Abrir estações de teste drive-through e atendimento domiciliar.
Torne prioridade o suprimento de medicamentos controlados e de outras necessidades da sua comunidade.
Ofereça treinamento imediato a todos os provedores de saúde.
Prepare grandes espaços (estádios, hotéis) para se tornarem residências de quarentena, conforme necessário.
Coordene com a Guarda Nacional para dar capacidade de UTI para as comunidades carentes.
Crie clínicas para triagem.
Reavaliar quaisquer regulamentos que impeçam as orientações acima (ou abaixo).
PARA OS PROFISSIONAIS DA SAÚDE
Sabemos que você está nadando em águas desconhecidas e está na linha de frente. Todos nós dependemos da sua capacidade, compaixão e comprometimento.
Se você ainda não se juntou a essa luta, entre em contato com hospitais locais e descubra como participar.
Entre em contato com as plataformas de telemedicina e ofereça seus serviços.
Suspenda todos os procedimentos cirúrgicos e médicos eletivos.
Envie as pessoas para casa, se for mais seguro para elas estarem em casa. Reforce o benefício de ficar em casa e faça o teste.
Ajude as pessoas da linha de frente a realizar seu trabalho. Focados e unidos, podemos evitar os piores cenários. Cabe a todos nós. Como país, podemos superar isso juntos.
Escrito por:
Andy Slavitt, former acting administrator of Centers for Medicare and Medicaid Services
Dr. Bill Frist, former Senate majority leader
Dr. Asaf Bitton, executive director, Ariadne Labs, Brigham and Women’s Hospital
Lanhee J. Chen, policy director for the Mitt Romney 2012 presidential campaign and David and Diane Steffy Fellow in American Public Policy Studies, Hoover Institution, Stanford University,
Dr. Ezekiel Emanuel, vice provost for Global Initiatives at the University of Pennsylvania and chair of the Department of Medical Ethics and Health Policy
Dr. Atul Gawande, CEO, Haven; professor, Brigham and Women’s Hospital and Harvard T.H. Chan School of Public Health
Dr. Sandra Hernandez, president and CEO of California Health Care Foundation
Dr. Bob Kocher, former special assistant to the president for health care and economics
Dr. Vivek Murthy, former U.S. surgeon general
Michael Osterholm, Regents Professor and director, Center for Infectious Disease and Research & Policy, University of Minnesota
DJ Patil, former U.S. chief data scientist
Dr. Jennifer Peña, former White House physician (Obama administration) and primary physician to Vice President Mike Pence
Dr. Jordan Shlain, internal medicine, former commissioner, Health Services System Board, San Francisco
Dr. Eric Topol, fundador e diretor, Scripps Research Translational Institute
Dr. Leana Wen, visiting professor at George Washington University School of Public Health and former Baltimore health commissioner
Michelle A. Williams, dean of the faculty, Harvard T.H. Chan School of Public Health and Angelopoulos Professor in Public Health and International Development