De repente, estamos vendo a Internet das Coisas tornar os dispositivos e objetos do cotidiano em responsivos, conectados e acessíveis pelos smartphones.
Mobília, utensílios de cozinha, sistemas de segurança e de iluminação e dispositivos que monitoram a nossa saúde, são alguns exemplos de coisas que a Internet está infiltrando-se.
Essas mudanças vão reescrever a nossa forma de pensar e interagir com os objetos antes inertes.
Hoje, a Internet das Coisas é predominantemente usada por “early adopters” e viciados em tecnologia, que utilizam o smartphone para escurecer o quarto, ou o relógio Apple para fazer com que o relógio do amigo vibre.
No entanto, não pense que os norte-americanos são líderes na adoção dessa tecnologia. Existem mais “early adopters” em outros países.
Atualmente, os coreanos, os dinamarquês e os suíços são os que mais estão usando dispositivos IoT, segundo dados da Organização para o Desenvolvimento e Cooperação Econômica (OECD) e do Shodan, motor de busca para IoT.
Confira o gráfico abaixo:
A IoT, rapidamente, está tornando-se uma tendência dominante. A McKinsey & Company prevê um impacto econômico entre US$ 3,9 trilhão a US$ 11,1 trilhões por ano em 2025. Isso pode representar até 11% da economia mundial.
As previsões exatas sobre o crescimento da IoT variam, mas supõe-se (Gartner) que, em 2020, vamos viver num mundo com mais de 26 bilhões de dispositivos conectados.
Mesmo com questões como segurança e privacidade que precisam ser resolvidas, a OECD afirma que os dispositivos da Internet das Coisas podem ajudar governos a tornar suas operações mais eficientes, e transformar a gestão do setor de transporte, da saúde digital (eHealth), e da energia.
Uma coisa que podemos concordar é que a Internet das Coisas ainda tem um longo caminho a percorrer e que o crescimento de dispositivos conectados ou “coisas inteligentes” será exponencial nos próximos anos.
Fonte: World Economic Forum