Ônibus autônomos estão chegando ao complexo empresarial Bishop Ranch em San Ramon, na Califórnia (EUA). O lar de empresas como a PG&E e Chevron, será palco para um projeto piloto que visa testar e promover a implantação dessa tecnologia.
Espera-se que esses veículos ajudem as pessoas a chegar ao trabalho e a outros locais sem o incômodo de ter que dirigir e estacionar.
O projeto-piloto é da empresa francesa EasyMile – uma joint venture entre a Robosoft e Ligier Group – que já implantou seus ônibus EZ10 em ambientes fechados na Finlândia, França, Itália, Espanha e Suíça.
Um mix de tecnologias de navegação e de detecção de obstáculos garante que o EZ10 permaneça na rota e evite perigos (Crédito: EasyMile)
Muito parecidos com os carros autônomos que estão sendo desenvolvidos pela Google e outras empresas do Vale do Silício, o EZ10 usa software de mapeamento para seguir rotas pré-determinadas e vários sensores para evitar obstáculos. Transporta até dez passageiros e possui rampas para cadeiras de rodas e carrinhos de criança.
O veículo é totalmente elétrico e é alimentado por uma bateria de ions de lítio, que pode ser carregada em oito horas, o que dá até 12 horas de operação e um alcance de até 80 km. A velocidade média é de até 20 km/h e a máxima de 40 km/h.
A ideia é que esses ônibus sejam utilizados principalmente em parques de diversões ou em estacionamentos de aeroportos e parques empresariais. Porém, na Europa, estes veículos podem rodar completamente sozinhos. Já na Califórnia, as regras exigem que sejam equipados com um volante, pedal de freio e acelerador.
A pergunta que fica é: durante quanto tempo a profissão de motorista ainda existirá?
Vídeo da EasyMile