Nós não precisamos estar no Vale do Silício.
Não precisamos estar em “Valley” nenhum.
Em qualquer lugar em que a gente esteja – cidades grandes, aldeias, lugares celebrados ou lugares esquecidos –, agora podemos entender as mudanças que provavelmente surgirão mais cedo do que a gente espera.
Não estamos presos no presente.
Nem somos vítimas impotentes do amanhã.
Estamos aqui para povoar o futuro. Apoderar-nos dele.
Aliás, a distinção entre passado, presente e futuro, segundo Einstein, é apenas uma ilusão: portanto, estamos livres para viajar na “ilusão do tempo” e nos anteciparmos às coisas antes delas acontecerem.
Apesar de nenhuma escola nos ter ensinado como explorar o futuro, agora, temos a permissão para fazer isso no nosso dia a dia, usando novas lentes para enxergar o invisível.
É emocionante viajar até 2030 ou 2050 e observar, de uma forma muito positiva, o que poderá acontecer.
Ajustando a lente para observar o futuro, questionamos os mitos que trazemos do passado e reestruturamos continuamente a nossa perspectiva sobre o mundo.
Sabemos o quão frágil é o status quo e como o amanhã pode ser maleável.
Ajustando ainda mais essa lente, podemos imaginar com ousadia novas possibilidades. Podemos imaginar novas narrativas para o futuro e ampliar a gama dos futuros prováveis e desejáveis que queremos para a nossa vida.
Imaginar e explorar são capacidades essenciais que permitiram o avanço da humanidade ao longo dos anos. Vencemos o impossível várias vezes.
Repetidas vezes, a História nos mostrou que o “impossível” é apenas uma questão de avanço na linha do tempo. Pense no que seria imaginar a Internet ou uma viagem à Lua no ano de 1530.
Com essa nova lente, enxergamos o “invisível” que está acontecendo em ritmo exponencial através de milhares de pessoas que buscam quebrar as novas barreiras do impossível.
Também podemos pensar sobre quais futuros queremos evitar. Não só algo do passado pode significar uma roupa que não nos serve mais: a roupa do futuro que queremos vestir pode ficar desgastada e ultrapassada.
Para desenhar o futuro que desejamos, hoje, nos sentimos confortáveis em questionar nossos pressupostos. Pressupostos imutáveis são um luxo que não estamos dispostos a ter, pois queremos mudar o mundo!
Explorar futuros liberta nosso pensamento das falsas restrições. E isso nos desafia a perguntar se estamos mesmo fazendo as perguntas certas.
Para enxergar os sinais, precisamos da pluralidade de olhares, pois não há apenas um futuro, mas múltiplos futuros possíveis. Precisamos de educação e informação sobre o futuro do trabalho, sobre as novas revoluções, tanto pela lente tecnológica quanto pela perspectiva humana. Tudo para que tomemos melhores decisões hoje.
Explorar futuros não pode ficar restrito apenas aos “Valleys”. Por isso, estamos tornando o pensamento futuro (future thinking) uma possibilidade para mais pessoas que não estão em seletos grupos no Vale do Silício, ou em grandes empresas, ou que não são acadêmicas.
Essa exploração precisa ser distribuída em todos os lugares: grandes corporações, pequenas empresas, escolas públicas e particulares, comunidades e favelas. Pessoas das mais diversas etnias, lugares e contextos sócio-econômicos têm o direito à reapropriação do seu futuro.
Porque a narrativa do futuro deve ser escrita por todos. A partir de agora.
Vamos escrevê-la juntos?
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