Muito em breve, iremos olhar para o céu e observar dezenas de drones voando para entregar encomendas, desde jantares à documentos.
Porém, há um desafio: como acontecerão essas entregas em áreas densamente povoadas, sem aquele “espaço gramado da propaganda” para que o drone pouse tranquilamente, sem colocar em risco a segurança das pessoas?
A Google tem algumas ideias.
Em uma patente concedida para a empresa nessa segunda-feira (25 de abril), eles apresentam uma tecnologia. Essencialmente, um drone autônomo poderia reduzir todas as incertezas quanto à aterrissagem no local-alvo, à entrega de pacotes, e à decolagem. O drone da Google teria sensores de bordo que lhe permitiria dizer quando o pacote desceu a um nível seguro para ser recolhido. Entrega feita, ele decola à sua base para pegar outra encomenda.
Crédito: Quartz
Uma coisa interessante nessa patente é como o Google planeja que as pessoas interajam com esses robozinhos (veja imagem acima). No caso, os drones chamariam a atenção dos pedestres (“Cuidado, vá para trás”) ou se despediriam da pessoa assim que ela recolhesse a encomenda (“Entrega feita!”), dentre outras comunicações.
O drone também teria luzes de advertência que mudam de cor (de vermelho e amarelo para verde) para que a pessoa saiba quando será seguro pegar a encomenda.
Crédito: Quartz
Pelo menos por enquanto, tudo é apenas uma patente. Não há garantia de que a Google, ou a sua Alphabet (que cuida da tecnologia dos drones), irá desenvolver este tipo de tecnologia. Porém, ela como outras empresas (Amazon e Walmart por exemplo), vêm trabalhando há anos em sistemas de entrega por drones.
Dave Vos, da Alphabet – disse em Novembro passado que a empresa planeja ter o seu programa de delivery em funcionamento até 2017.
Como a Alphabet precisa diversificar suas fontes de receita, tanto a patente quanto à expectativa de Dave, sejam indícios de que eles de fato irão desenvolver estes drones “que conversam”.