Empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro. É sentir o que o outro sente.
E essa capacidade será cada vez mais valorizada nas empresas. Tanto é que em 2015, foi criado o Índice Global de Empatia.
Esse índice mapeia quais seriam as empresas que estão criando com sucesso culturas empáticas. E quais seriam aquelas que conseguem criar um ambiente de prosperidade para as equipes, gerando um maior retorno financeiro.
Agora em 2016, a metodologia usada dividiu a empatia em 5 categorias: ética, liderança, cultura organizacional, percepção de marca e mensagens públicas através das mídias sociais.
No ranking só tem empresas grandes, justamente pelo critério ´Liderança´ e ´desempenho financeiro´…
E de fato há um link entre empatia e sucesso comercial: as empresas são mais lucrativas e produtivas quando agem de forma ética, tratam bem seus funcionários e se comunicam melhor com seus clientes.
Mas, nós do O Futuro das Coisas, gostaríamos de ver esse ranking no conceito puro da empatia: a capacidade de compreender o estado emocional das pessoas (clientes, funcionários…) e a habilidade das empresas e de seus funcionários de aceitar e conviver bem com a diversidade…
Nessa perspectiva, gostaríamos de saber o ranking das empresas mais empáticas, tolerantes e que melhor convivem com a diversidade.
Afinal, a necessidade de desenvolver empatia está no cerne do esforço de encontrarmos soluções para problemas mundiais como pobreza extrema, fome, intolerância religiosa, abusos dos direitos humanos, aquecimento global, etc.
Abaixo o ranking: as mais empáticas (em AZUL) e as menos empáticas (em LARANJA):
Fonte: Harvard Business Review
Curiosamente, o reflexo na satisfação das empresas está diretamente ligado às inteligências cognitivas emocionais (Howard Gardner – 1983), as chamadas QE. As inteligências lógicas, de raciocínio, as chamadas QI, ainda exigidas por algumas empresas, estão praticamente todas maximizadas pela tecnologia da informação (Musical, Espacial, Linguística, Matemática e Motora). Logo, o diferencial de empresas do futuro será desenvolver, reter e agregar pessoas que sabem interagir com as tecnologias (QI), mas que principalmente, são extremamente desenvolvidas em seu QE (relacionamento intrapessoal, interpessoal, ambiental e espiritual), ainda pouco distante da Inteligência Artificial.