Como o nome sugere, os smartphones possuem recursos inteligentes como navegação na web, aplicativos, video-streaming, multimídia e jogos.

Mas e como eles serão daqui a 5 ou 10 anos? Serão capazes de nos ajudar a dirigir? De cuidar da nossa saúde?

Atualmente, os fabricantes de smartphones prevêem que poderemos diagnosticar doenças, dobrá-los em pequenas partes, ver conteúdo que ninguém mais pode ver, dentre outras possibilidades empolgantes, que certamente, muitas delas irão tornar-se realidade.

Vamos então conhecer as principais previsões para o futuro do smartphone.

O seu laboratório

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O futuro da medicina estará em seu smartphone. Um recente artigo do Dr. Eric Topol, no The Wall Street Journal, documentou que o smartphone terá uma função importantíssima na melhoria e no aumento dos cuidados da nossa saúde.

Essa previsão inclui a possibilidade, num futuro muito próximo, de realizarmos testes em casa, numa espécie de “laboratório pessoal”. Poderemos colher amostras de temperatura, níveis de stress e fluidos de nosso corpo, digitalizá-los e enviar os resultados para um laboratório ou diretamente para o nosso médico.

É muito possível que esses novos recursos surjam logo nos smartphones, considerando que foi anunciado um novo aplicativo que detecta parasitas no sangue utilizando um microscópio no smartphone.

Privacidade em Pixels

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A CNET levantou uma possibilidade interessante sobre o futuro dos smartphones em um artigo publicado em maio de 2014: a ideia de que as telas poderiam ser “pixelizadas” para que o conteúdo fosse visível apenas para o usuário.

Isso possibilitaria uma maior privacidade, evitando olhares de quem está ao lado ou riscos de roubos de senhas.

A Dell já produziu um software que distorce o padrão de pixels na tela de modo que eles sejam visíveis somente dentro de um intervalo de 60 graus.

Na sua pele

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Em breve, você será capaz de usar seu smartphone com um toque na sua pele. Um micro projetor enviará imagens diretamente para o seu ante-braço e sensores irão reagir aos movimentos dos seus dedos.

A empresa Cicret, criou um dispositivo inteligente, parecido com uma pulseira. O smartphone pode estar em seu bolso ou por perto e você será capaz usá-lo em sua própria pele. De acordo com a posição da pulseira, o display pode aparecer na parte superior ou inferior do antebraço.  Por ser impermeável, você pode usá-lo em qualquer lugar.

Ao lado dos smartphones vestíveis (wearables), a tecnologia de projeção estará cada vez mais presente nos smartphones.

Realidade Aumentada

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A realidade aumentada une o mundo real com o virtual e será cada vez mais utilizada em smartphones.

Usando a câmera do seu smartphone, você pode apontá-lo para algum lugar e obter uma sobreposição de informações, como por exemplo, encontrar os restaurantes mais próximos, saber os preços dos produtos e ver os comentários de usuários.

O smartphone, por ser portátil, serve como uma boa plataforma para a realidade aumentada. Ao contrário do “oculus”, o smartphone é mais prático e menos invasivo.

No entanto, o principal fator limitante é a precisão do reconhecimento para visualizações ‘ao vivo’, quando apontamos a lente da câmera para locais, prédios ou pessoas. As câmeras ainda não são confiáveis ou estáveis o suficiente para fazer identificações mais precisas.

Construção Modular

project ara smartphonesSmartphones “modulares” são construídos do zero, as especificações pessoais que você precisará.

A ideia do Google com o Projeto Ara, significa que você poderá comprar componentes separados, customizando um telefone exatamente com o que você precisa.

Certamente isso irá ajudar na praticidade e na economia: se algum componente pára de funcionar, você pode simplesmente substituí-lo.

Grafeno, o material revolucionário

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A era do grafeno está apenas começando. Considerado um material mais revolucionário que o silício, muito em breve, estará presente nos nossos smartphones, tablets e outros dispositivos.

Dentre suas características estão a resistência, leveza, transparência e flexibilidade, além de ser um ótimo condutor de eletricidade.

Com o grafeno talvez será possível recarregar seu smartphone por apenas 15 minutos. Ou ainda dobrá-lo e contorcê-lo sem danificar seu funcionamento. As possibilidades são muitas com este material.

Telas flexíveis e smartphones dobráveis

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Quem não gostaria de ter um telefone que poderia ser dobrado para caber no bolso?

Essa é a nova fronteira dos smartphones: a flexibilidade.

Várias empresas estão atualmente produzindo protótipos e realizando pesquisas. A LG e a Samsung que já lançaram modelos “curvos” afirmam ser o início da revolução flexível das telas.

As telas podem ser dobradas e desdobradas, graças à tecnologia Organic Light-Emitting Diode (OLED). Algumas empresas têm ainda planos de criar smartphones vestíveis (wearable). Por exemplo, a Nokia está atualmente conduzindo uma pesquisa em um novo conceito chamado Morph, que oferece aos usuários a opção de usá-lo como um relógio de pulso ou como um aparelho normal quando for necessário.

Telas em 3D & Hologramas

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Os smartphones talvez tenham atingido o ápice na questão de resolução de tela com a “Retina Display” da Apple, a qual oferece uma resolução maior do que o olho humano pode perceber.

Fabricantes também estão investindo em recursos 3D. No momento, temos o LG Optimus 3D, o Motorola MT810 e o Samsung AMOLED 3D. O que acontece depois 3D?

A próximo onda serão as projeções holográficas. Você poderá, por exemplo, “puxar” ou “comprimir” fotos e imagens holográficas que aparecem na sua frente e mover objetos “agarrando-os” de um lugar para outro, como no filme ‘Minority Report’ com Tom Cruise.

MasterImage 3D está desenvolvendo um sistema de projeção que permitirá que smartphones exibam hologramas 3D. O potencial de projeções holográficas em smartphones é grande.

O que esperar

Todo mundo está esperando ver o que a indústria do smartphone poderá oferecer e também, como as massas vão reagir ao surgimento de novos e melhores aparelhos.

Há também uma infinidade de questões que aparecem com cada tecnologia que é introduzida, como por exemplo:

Como serão os preços? Será que nossa privacidade ficará comprometida com a realidade aumentada usada em seu potencial máximo? As empresas poderão ter acesso aos nossos dados secretos sobre gostos e preferências?

Estamos muito curioso para ver como as coisas vão se desenrolar!

 

Fontes: Blog Atmel, KongkiatBustle e Know Your Mobile

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