Gurus do marketing digital tentam nos convencer que o e-mail é a melhor ferramenta para nutrir relacionamentos com clientes e assinantes.
Mas, com o surgimento de novas ferramentas, como o SnapChat e o Periscope, qual será a forma de comunicação mais eficaz para os negócios ou mesmo para falar algo importante com um amigo?
É melhor telefonar? Usar o Skype? ou o WhatsApp? Passar uma mensagem pelo Facebook?
Tudo depende do contexto. Muito mais do que preferir esse ou aquele canal, é preciso entender qual estratégia vai funcionar melhor no contexto da nossa comunicação.
O artigo de hoje, foi baseado no post Why Email Is Broken—and What Will Replace It, escrito semana passada pelo empreendedor e futurista Peter Diamandis.
A seguir, vamos ver os canais atuais, os contextos para a comunicação e as tecnologias emergentes que irão substituir tudo o que conhecemos hoje.
O fim do e-mail
A forma como nos comunicamos está mudando o tempo todo. E tudo o que a gente quer é não ser inconveniente ou inadequado na forma de abordar e interagir com as pessoas.
À medida que novas tecnologias e ferramentas surgem, nossa comunicação fica cada vez mais fragmentada e contextualizada. Como exemplos, temos:
LinkedIn é ideal para o trabalho. É um canal mais formal.
Facebook é para os amigos.
Snapchat é para os amigos íntimos.
Mensagem de texto é para algo imediato ou urgente.
Slack é para a equipe de trabalho.
Twitter é para difundir algo publicamente.
Skype é para conversas a longas distâncias.
Chamadas telefônicas são para pessoas mais íntimas ou algo realmente importante.
E o Email?
A realidade é que o e-mail é provavelmente a pior forma de comunicação. O excesso de emails e SPAMs que recebemos diariamente em nossas caixas está tornado esse canal completamente ineficaz.
E também há várias análises de que estamos no início do fim do e-mail. Então o que virá nos próximos anos? Vamos ver já!
Somos animais sociais
Somos animais sociais, e nos comunicamos muito melhor quando interagimos face a face com as pessoas. Essa proximidade nos permite ouvir a entonação da voz e ver as expressões faciais de nosso interlocutor.
De fato, especialistas recomendam que se há algo importante ou crítico para comunicar – como fechar um negócio, levantar capital, romper com alguém – é melhor fazer pessoalmente.
Peter Diamandis recomenda que se você não puder estar pessoalmente, use o Skype ou o Beam (veja abaixo). Se não puder usar o Skype, é melhor telefonar. Qualquer outra forma de comunicação é inadequada para transmitir algo importante.
Como a tecnologia irá ajudar no futuro?
Novas tecnologias irão criar um nível muito mais significativo e íntimo nas nossas comunicações.
Na próxima década, três áreas-chave irão emergir:
1- Telepresença
Você já ouviu falar em Suitable Technologies? Ou robô de telepresença?
Alguns chamam essa tecnologia de Skype sobre rodas, mas é muito mais do que isso. Robôs de telepresença como o Beam representam a próxima geração de comunicação face-a-face. Ele permite que você se movimente e participe, como se estivesse lá em carne e osso.
Beam em ação
Num futuro muito próximo, esta tecnologia lhe dará poderes especiais como por exemplo, puxar informações detalhadas na tela sobre a pessoa com quem você está falando.
Imagine ainda poder usar os sensores do robô para medir a freqüência cardíaca e a pupila da pessoa com quem você está falando durante uma negociação. Tecnologias como o Beam irão expandir nossa experiência sensorial quando nos comunicamos.
2- Mundos Virtuais
O próximo passo na comunicação vem com a possibilidade de estarmos com alguém ou com um grupo de pessoas, não pessoalmente, mas em um mundo virtual de alta resolução. Um mundo em que duas pessoas podem ter seus avatares, numa réplica quase perfeita, conversando e interagindo como no mundo real.
Nesses mundos virtuais, as expressões faciais do seu avatar espelham exatamente as suas expressões, usando um tipo de tecnologia que James Cameron mostrou no filme Avatar.
3- Interface Cérebro-Computador
A mais avançada forma de comunicação se materializará na próxima década, à medida que desenvolvemos a Interface Cérebro Computador (em inglês, Brain Computer Interface – BCI)
A capacidade de conectar nossa mente ao computador e o computador à nossa mente, permitirá um nível mais íntimo de comunicação. E esse potencial não se limita apenas a conseguir manipular computadores e máquinas com nossos pensamentos.
O BCI abre portas para tecnologias que nos permitirá estabelecer uma comunicação direta com o cérebro de alguém (comunicação mente-mente ou BBI). Seremos capazes de compreender os pensamentos e os sentimentos da pessoa que estamos conversando.
Estas três tecnologias (Tele-presença, Mundos Virtuais e BCI/BBI) nos levará à uma forma de comunicação muito mais profunda e dinâmica. Skypes e Emails talvez se reinventem para poderem competir.
Nada a ver… Nenhum dos exemplos aí substituem o e-mail.
Dilma Coelho
Concordo. Considero o e-mail um modo prático e que pode ser restrito.
Ok. Tudo muito bom. Tudo muito lindo. Mas até onde entendi, ainda assim será preciso permissão. Como se imagina que será? Como será a captura dos conhecidos “lead”? Não existirão mais leads? O que os possíveis clientes serão?
Olá Djean! Sim, haverá a permissão. A abordagem “intrusa” nunca é bem-vinda. Em qualquer formato de comunicação futura, deverá existir algum mecanismo para uma pessoa “bater na porta” da outra. Em relação aos leads (potenciais clientes), sim, estes continuarão a existir, pois há várias fases no processo de compra. Como eles serão “capturados” vai depender da comunicação existente na época.
O email é filtrável, documentável e rastreável com grande facilidade sobre os outros meios. Basta saber usar. Parece haver um certo preconceito com o mesmo por ser “antigo”.
“Estamos no início do fim do email” mas ironicamente sem email ninguém cria uma conta no LinkedIn, Facebook, Snapchat, Slack, Twitter ou Skype.
O email caiu em desuso como comunicação entre usuários, mas ainda é o principal sistema de contato entre os serviços e seus usuários.
Criou a conta com sucesso? Trocou a senha? Alterou plano? Recebe email.
Cara, email nunca vai morrer!
Hoje usamos e-mail para formalizar, atualmente e-mail é documento, uma evolução do memorando, tb acho que nunca criarão algo para substituir o e-mail.